Membros

MAESTROSINTÉRPRETES / COLABORADORES HABITUAIS / PRODUÇÃO / TÉCNICA

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MAESTROS

MAESTROS TITULARES

JORGE PEIXINHO (notas biográficas PDF)

CHRISTOPHER BOCHMANN (notas biográficas PDF)

JEAN SEBASTIEN BÉREAU (notas biográficas PDF)

JOÃO PAULO SANTOS (notas biográficas PDF)

ADRIANO MARTINOLLI D’ARCY

RUI PINHEIRO

PEDRO NEVES

MAESTROS CONVIDADOS

ALBERTO ROQUE, em 2016

ALDO BRIZZI, anos 1995, 1996, 2011, 2013 e 2016

ALEXANDRE DELGADO, em 2001

ALLESANDRO CALCAGNILE, em 2015 e 2016

ÁLVARO SALAZAR, em 1996

AMÂNCIO CABRAL, em 2022

ANDRÉ GRANJO, em 2010, 2011 e 2013

CARLOS FRANCO, entre 1980 e 2003

DIOGO COSTA, em 2019

FERNANDO MARINHO, em 2014

FRANCISCO SEQUEIRA, em 2013

JAIME REIS, em 2012

JOAN PAGÉS VALLS, em 2020, 2021 e 2022

JOÃO DEFEZA, em 2021 e 2022

JOSÉ EDUARDO GOMES, em 2018

LUÍS CARVALHO, em 2020

PEDRO AMARAL, em 2001, 2008 e 2009

PEDRO CARNEIRO, anos 2001 e 2002

PEDRO PINTO FIGUEIREDO, entre 2011 e 2020

RÁMON ENCINAR, em 1998

RUI CARREIRA, em 2011

TIAGO OLIVEIRA, em 2018, 2019, 2020 e 2021

VASCO PEARCE DE AZEVEDO, entre 2009 e 2022

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INTÉRPRETES

 

José Sá Machado – violino e direcção artística

Nascido no seio de uma família de músicos que se estende por gerações. É filho da compositora e harpista Clotilde Rosa e do compositor, arranjador, maestro e pianista Jorge Machado. Sua avó materna, a harpista Branca Bello de Carvalho, seu avômaterno, o violinista e tenor José Rosa e seu avô paterno, Erasto Sá Machado chefe de banda em Freixo de Espada à Cinta. Seu irmão Jorge Sá Machado violoncelista e por razões familiares, conviveu também de perto com Jorge Peixinho.

Iniciou o estudo de Violino na Fundação Musical dos Amigos das Crianças, em Lisboa, e prosseguiu no Conservatório do Porto, com Carlos Fontes. Terminou o Curso Superior de Violino no Conservatório Nacional como bolseiro da FundaçãoC. Gulbenkian, tendo estudado com Herbert von Zils, Leonor Prado, Manuel JoãoAfonso e Manuel Villuendas. Estudou Análise Musical e Composição com Constança Capdville, Álvaro Salazar e Jorge Peixinho. Com uma bolsa de estudo da Secretaria de Estado da Cultura obteve o Diploma de Execução na École Normale de Musique – A. Cortot, em Paris, onde estudou com Serge Blanc. Frequentou igualmente cursos de aperfeiçoamento com Tibor Varga. Tendo-lhe sido atribuída uma bolsa de estudoda Fundação Fulbright, estudou nos E.U.A. com Henry Meyer, do Quarteto La Salle, na Universidade de Cincinnati, onde também estudou interpretação de Música Barroca.

Apresentou-se em Portugal, Espanha, Cabo Verde, Bélgica e E.U.A, com os pianistas Jorge Peixinho, João Paulo Santos e José Bon de Sousa. Intérprete empenhado de autores portugueses, apresentou em 1ª audição obras para violino solo de F. Lopes Graça, Jorge Peixinho, Clotilde Rosa e Isabel Soveral, entre outros.

Da crítica, recebeu forte aplauso, como de José Blanc de Portugal: “Parabéns a José Machado pelo seu programa exemplar.”; de António Ferrão: “Dotado de técnicamuito perfeita … cuidada sonoridade em todos os registos e soberba forma de frasear … com irrefutável brilhantismo”; ou de Alexandre Delgado: “… José Machado foi excelente …”. A propósito de um CD acabado de publicar por uma editora catalã, de um recital ao vivo com Jorge Peixinho gravado em 1989, obteve a seguinte crítica de Josep Bosch: “ Um concerto histórico em que Jorge Peixinho e José Sá Machado se expressam numa linguagem que foge às palavras.”

Participou quando jovem, em várias experiências na área do Jazz e da MúsicaPopular, tendo integrado grupos como Ephedra” e Banda do Casaco. Formou recentemente um grupo de Jazz designado por “Violin Jazz Ensemble”.

Coordena, desde há vários anos, o Quarteto de Belém/Belém Quartet, formação clássica de cordas, com o qual tem participado em diversas iniciativas oficiais, com destaque para recepções do protocolo do Estado.

É, desde 1995, Director Artístico do GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa , fundado por Jorge Peixinho, agrupamento que integra como violinista desde 1978 e, com o qual, participou em Festivais Internacionais em Acqui Terme, Alicante, Amsterdão, Ávila, Belo Horizonte, Bamberg, Bayreuth, Bruxelas, Bucareste, Cagliari, Dunquerque, Gent, Lille, Liubliana, Londres, Louvain-la-Neuve, Milão, Naestved,Roterdão, Sevilha, Siena, Trieste, Valência, Zagreb, Encontros Gulbenkian de MúsicaContemporânea, Jornadas de Arte Contemporânea do Porto, Festival de MúsicaContemporânea de Aveiro, Festival de Músicas Contemporâneas (organizado pelo T. Nacional de S. Carlos) e Festival Música Viva, entre outros, colaborando desta forma na apresentação de várias obras em 1ª audição de compositores nacionais e estrangeiros, a maioria das quais encomendadas pelo GMCL, ao abrigo do apoio da DGArtes / Ministério da Cultura.

Desde 2001, que o GMCL é apoiado regularmente pelo Ministério da Cultura, tem sido assim possível implementar um plano a longo prazo. com ênfase em váriasrúbricas. Destaca-se o Concurso Internacional de Composição, encomendas acompositores, gravação de CDs para uma editora internacional, programas com novos maestros e novos intérpretes, programas pedagógicos, concertos de descentralização e programas integralmente constituídos por obras de Jorge Peixinho, para melhor dar a conhecer este compositor fundamental da nossa História e fundador do GMCL. Foi com a gravação de três CDs monográficos de Jorge Peixinho que o GMCLconseguiu uma divulgacão internacional importante da sua obra, a ponto de se terem granjeado várias criticas internacionais de grande relevância.

Ainda no âmbito da Música de Câmara, participou em diversas formações na realização de “A Truta”, “Pierrot Lunaire“, “Histoire du Soldat” e “Adagio” do Concerto de Câmara de A. Berg.

Foi um dos membros fundadores do Círculo Pró-Música e Secretário-geral do Conselho Português da Música.

Em 2002, coordenou e organizou o livro “Jorge Peixinho – In Memoriam publicadopela editorial Caminho e, em 2020, os livros “Clotilde Rosa – In Memoriam” e “Grupo de Música Contemporânea de Lisboa – 50 Anos” publicados na editora Ava.

Presidente, pelo terceiro mandato consecutivo, do “Montepio Filarmónico”,associação de socorros mútuos dos músicos, a mais antiga em actividade em Portugal,de entre todas as profissões.

Toca num violino construído por si próprio, na sequência da participação num curso de lutherie em Cambrige, no Reino Unido, dirigido por Juliet Barker, depois de se ter iniciado na construção de instrumentos com Pedro Caldeira Cabral. Desenvolveu e aprofundou, posteriormente, estas técnicas e conhecimentos com Christian Bayon.

Leccionou violino na Escola de Música do Conservatório Nacional, de 1988 a 2022, data da sua aposentação do ensino oficial

 

 

Susana Teixeira – mezzo soprano 

Estudou no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música em Lisboa e na Escola Superior de Canto de Madrid, como bolseira da F.C.Gulbenkian.

O repertório efectuado inclui, entre outras obras, «O Sonho de uma Noite de Verão» de Mendelsshon, no Festival dos Capuchos; «Oratória de Natal» de Bach; «Magnificat» Bach com a Brandon Hill Orchestra; «Requiem» de Mozart em Lisboa e Festival do Estoril e com a Orquestra das Beiras; «Requiem » de J.P.Oliveira, estreia mundial para o Concerto de encerramento de Lisboa Capital da Cultura 1994, no Centro Cultural de Belém; «Missa de Sta. Cecília» de Haydn, no Festival de Macau 1996; «Messias» Haendel com o Coro e Orquestra Gulbenkian, sob direcção de Michel Corboz e 9a Sinfonia de Beethoven com a mesma formação e com direcção de Muhai Tang,.

No T.N.S.Carlos participou nas óperas «Ascenção e queda de Mahagonny » de Kurt Weill; «O Amor das 3 Laranjas» de Prokofiev; «Candide» de Bernstein; «Suor Angelica» de Puccini; «Parsifal» Wagner; «Flauta Mágica» Mozart; «La Borguesina» António Machado; «Madame Butterfly» de Puccini; «Il Turco in Italia» Rossini; «The English Cat» Henze em coprodução com o Teatro Cornucópia.Cantou no T. Aberto a Cantata encenada «Le Vin Herbe» de Frank Martin; «Albert Herring» de Britten e Mrs.Peachum em “The Beggar’s Opera”de John Gay, versão de Britten. No S.Carlos cantou também a Cantata «Les Noces» de Stravinsky; «Missa em Si bemol» de Schubert; «Petite Messe Solonnelle» de Rossini e alguns Recitais no Foyer do Teatro.

No T.Trindade cantou «Apolo e Jacinto» de Mozart e «Cosi fan tutte » de Mozart no Teatro Garcia Resende em Évora. Cantou ainda, excertos da “Carmen” de Bizet, no Campo Pequeno e no Coliseu do Porto com a Royal Philarmonic Orchestra sob direcção de Ino Turturo.

Estreou a ópera «Sol de Invierno» de David del Puerto com o grupo “Drumming”no T. S. João, no Porto, no Centro Cultural de Belém e no Auditório Nacional e Teatro del Canal, ambos em Madrid. Cantou com a Orquestra do Algarve a ópera ”La Donna di Genio Volubile” de Marcos Portugal em estreia moderna e a “Flauta Mágica “( 2a Dama) de Mozart adaptada às crianças, na Gulbenkian e uma outra versão no T.N.S.Carlos (3ºDama). Cantou em estreia mundial a ópera de Daniel Schwetz “O Defunto” no T. de Almada, produção do GMCL-Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e “ Os Mortos viajam de Metro” de Hugo Ribeiro no T. S. Luíz com cooprodução do T.N.S.Carlos. Cantou o “Requiem” de Durufle no Festival Florilegio em Salamanca sob direcção de Gerard Caussé.

Gravações: Com a Gulbenkian o « Requiem für Mignon » de Schumann e Salmos Mendelsshon, maestro Michel Corboz,  etiqueta ERATO; Com os Segréis de Lisboa , obras de Joaquim Casimiro Júnior; com o grupo “Vozes Alfonsinas”os CD’s: “Música no Tempo das Descobertas”e “In Time of Troubadours” e uma Antologia da Música Portuguesa até ao Renascimento; A ópera «As Variedades de Proteu» (Cirene) de António Teixeira; Três CD’s com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa-GMCL: dois com obras de Jorge Peixinho e outro com obras de Clotilde Rosa. Desde há alguns anos participa regularmente nos concertos efectuados pelo Coral Sinfónico de Portugal tendo cantada entre outras obras o “Requiem” de Verdi, ”Messias”Haendel, “Requiem” de Bontempo e “ Gloria” de Vivaldi.È professora de Canto no Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria e no Conservatório Silva Marques em Alhandra.

 

 

João Pereira Coutinho – flauta

Depois de concluir o curso de Flauta do Conservatório Nacional, em Lisboa, na classe do Prof. Ricardo Ramalho, prosseguiu os seus estudos musicais como bolseiro da Fundação Gulbenkian em Paris (com M. Debost, P. Nagle e S. Cherrier) e em Viena (com H. Weissberg), frequentando também diversas master-classes com Nicolet, Graf, Adorján e Artaud, entre outros.

Laureado nos 1ºs Concursos da Juventude Musical Portuguesa, tem-se apresentado quer como solista, quer em recitais de música de câmara em Portugal, Espanha, Itália, Luxemburgo, Checoslováquia, Cabo Verde, Brasil, Colômbia e Estados Unidos da América e ainda na rádio e televisão.

Membro do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, integrou também a Orquestra Nova Filarmonia Portuguesa, tendo colaborado ainda com diversas outras orquestras e agrupamentos de câmara portugueses.

A sua discografia tem privilegiado a música portuguesa para flauta dos sécs. XIX e XX, tendo gravado vários CDs com obras de compositores como João Madureira, Eurico Carrapatoso, Lopes Graça, Luís Costa ou Ernesto Vieira.

É professor de Flauta do Conservatório Nacional, em Lisboa, tendo também leccionado no Conservatório de Aveiro, no Instituto Piaget (Almada) e orientado diversos cursos de aperfeiçoamento do instrumento em Portugal e em Espanha.

 

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Luís Gomes – clarinete 

Iniciou os seus estudos no Conservatório Nacional, sendo diplomado pela Escola Superior de Música de Lisboa (licenciatura), pelo Conservatório Superior de Roterdão (U.M.), e Mestradoem Psicologia e Pedagogiada Música na F.C.S.H. da Universidade Nova de Lisboa.

Enquanto estudante, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Trabalhou com clarinetistas mundiais como: Guy Deplus, Michel Arrignon, Philipe Cuper,Walter Boykens, David Campbel, Josef Horák, Lorenzo Coppola e Henri Bok.

Obteve os seguintes prémios: 1º Prémio do Concurso da Juventude Musical Portuguesa. Solista e 1º Prémio – Música de Câmara, 1º Prémio de Música de Câmara do Prémio Jovens Músicos, 1º Prémio no Concurso «Cultura e Desenvolvimento», 2º Prémio do concurso televisivo «Ouvir e falar», 2º Prémio do Concurso «Cultura e Desenvolvimento» Música de Câmara, 3º Prémio Solista do Concurso Nacional de Clarinete de Setúbal e Prémio Melhor Interpretação da Obra Portuguesa.

Foi júri dos Concursos Nacionais da J.M.P, do Concurso Internacional de Clarinete Júlian Menendez (Ávila, Espanha) e do Concurso Internacional de Clarinete «Saverio Mercadante» (Itália).

Foi solista das seguintes orquestras: Orquestra Mundial das Juventudes Musicais, Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, Nova Filarmonia Portuguesa, Sinfónica Juvenil, Orquestra Portuguesa da Juventude.

Tocou a solo com a Orchestrutópica, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, o Grupo de Música contemporânea de Lisboa e a Banda Sinfónica da PSP.

Actualmente colabora com as Orquestras: Fundação Calouste Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Orchestrutopica, Sinfonietta de Lisboa e Metropolitana de Lisboa.

É membro fundador do Trio de Clarinetes de Lisboa (actual Quarteto de Clarinetes de Lisboa), do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e da direcção da CULTIVARTE Associação Cultural.

É Director-adjunto e professor de clarinete da Escola de Música do Conservatório Nacional e professor de clarinete da Universidade de Évora.

Luís Gomes é artista Selmer Paris (clarinetes) e Rico International (palhetas).

 

 

Ricardo Mateus – violeta

Nasceu em 1976 na cidade de Castelo Branco, tendo iniciado os seus estudos musicais no conservatório regional da mesma cidade com António Ramos e António Oliveira e Silva, com quem começou a estudar Violeta. Foi também aluno na Escola de Música do Conservatório Nacional, tendo concluído a Licenciatura em Violeta na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Alberto Nunes.

A sua formação foi orientada em diversos cursos de aperfeiçoamento e master-classes com Bruno Pasquier, Ana Bela Chaves, Gerard Caussé, Pedro Muñoz, Ceciliu Isfan e Antonieta Maestri.
Em 1995 foi finalista do Nível Médio do Prémio Jovens Músicos tendo sido distinguido com “Diploma de Mérito”.

Em Julho de 1998 participou na Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, ocupando o lugar de 2º Solista do naipe de Violas, sob a direcçao do Maestro Henri Gallois, tendo com esta orquestra participado em concertos em França, no Cairo, em Damasco, em Beirute e em Rabat, tendo como professor de naipe o Professor Bruno Pasquier.

Como músico convidado, já participou em concertos com Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Filarmonia das Beiras e Sinfonietta de Lisboa.

Integrou a digressão internacional  Transparente da Fadista Mariza tendo realizado mais de 250 concertos nos mais prestigiados palcos de todo o mundo entre os quais: Alte Oper em Frankfurt, Philarmonie em Colónia, Berliner Philarmonie em Berlim, Royal Festival Hall e Barbican em Londres, Carnegie Hall em Nova Iorque, Royce Hall-UCLA em Los Angeles, Olympia e Théatre des Champs Elysées em Paris, Sydney Opera House,  Dewan Fil. Petronas em Kuala Lumpur, Oriental Arts Center em Shangai, LG Arts Center em Seoul entre outros.

Em 2005 foi convidado a integrar o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa para ocupar o lugar do seu Mestre, António de Oliveira e Silva, membro fundador do GMCL onde trabalhou sob a direcção vários maestros tendo estreado obras de diversos compositores, tanto nacional, como internacionalmente (Itália, Inglaterra, Dinamarca, Croácia, Eslovénia, Espanha). Participou na gravação de quatro CDs do GMCL: três com obras de Jorge Peixinho (2007, 2010 e 2016) e em “Caminhos de Orfeu” (2012), com obras encomendadas e estreadas pelo GMCL. Gravou ainda no CD Música para Poesia Portuguesa  com música de  Clotilde Rosa (2008). No GMCL apresentou “Le Marteau sans Maître” de P. Boulez em 2ª audição em Portugal.

Desenvolve paralelamente à música erudita uma participação regular em concerto com músicos das mais variadas vertentes musicais, do fado ao Jazz e à música africana.

Atualmente, Ricardo Mateus é professor de Violeta e de Orquestra na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, com elevado reconhecimento artístico e pedagógico, contando com vários alunos seus premiados em concursos, quer em Voleta quer ainda em Música de Câmara.

Paralelamente, tem desenvolvido uma atividade regular no campo da música antiga, colaborando com a Camerata Joanina e com o Quarteto Santa Cruz.

É membro fundador do Quarteto Camões.

 

 

Jorge Sá Machado – violoncelo 

Formou-se no Conservatório Nacional nos Cursos Superiores de Violoncelo e de Composição e na Licenciatura em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa, e obteve o grau de Mestre no ramo de Composição pela Universidade de Évora.

Estudou violoncelo com os Profs. Isaura Lisboa, Pilar Torres, Celso de Carvalho, Andreizj Michalsky e depois de se diplomar, participou em cursos de aperfeiçoamento com Paul Tortelier, Iannos Starker e Maria de Macedo.

Na composição trabalhou academicamente com Christopher Bochmann, Constança Capdeville e Álvaro Salazar, e em cursos de aperfeiçoamento e seminários com os compositores Jorge Peixinho, Cândido Lima, Filipe Pires, Emanuel Nunes, George Benjamin e Marco Stroppa.

Fez o curso de Monitores de Composição orientados pelos professores Maria de Lurdes Martins e Jorge Peixinho e as Acções de Formação para professores de A.T.C.

Lecciona desde 1981 em escolas de música as disciplinas de Violoncelo e Análise e Técnicas de Composição.

De 2000 a 2009 exerceu as funções de Vice-Presidente do Conselho Executivo da Escola de Música do Conservatório Nacional, e desde de 2009 é Subdirector da mesma escola.

Como violoncelista fez parte de vários quartetos de cordas, agrupamentos de câmara e orquestras. Desde 1991 que é membro do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, tendo participado em diversos festivais em Portugal e no estrangeiro.

 

 

Dana Radu – Piano

Natural de Roménia, formou-se na Universidade de Música de Bucareste. Foi premiada em vários concursos, gravou diversos programas para Rádio e TV de Bucareste e Radio e Tv Cultura no Brasil.

Participou em séries de música de câmara como “Um certo olhar” – série realizada dentro da programação Osesp na sala São Paulo, ou “Uma temática poética do Lied”, ministrada pelo violoncelista e professor Peter Dauelsberg e realizada no CCBB de São Paulo, em 2007.
Em 2011 apresentou-se com o Quarteto Osep, na Sala São Paulo.
Apresentou-se como solista na frente das orquestras de Ploiesti (Romênia), Santos e São Bernardo de Campos e participou de Festivais como Festival Internacional de Música de Campos do Jordão, Festival de Londrina, Festival de Opera de Manaus, Festival Música nas Montanhas, em Poços de Caldas, Festival Verão Clássico de Lisboa.
Fez parte da equipe musical do concurso Pre-Estreia, realizado pela TV Cultura.

Gravou com a contrabaixista Ana Valeria Poles, o cd “Por toda minha vida”lançado pelo selo Clássicos. Com o violinista Emmanuele Baldini gravou o Cd “Sonatas de Camargo Guarnieri “, lançado pelo selo sueco Bis, e participaram da gravação do CD Cage+, lançado em 2014. Em fevereiro de 2012 gravou a Missa Orbis Factor de Aylton Escobar, junto ao coro da Osesp.

Exerceu atividade como pianista da Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo entre 2007 e 2017. Em janeiro de 2018 mudou-se para Portugal e trabalhou como pianista acompanhadora na EPABI,  e ESART.
Atualmente é professora de piano e pianista acompanhadora na Academia de Música de Óbidos e na Escola Artística do Conservatório Nacional de Lisboa.

Colabora regularmente com o GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa).
Atua em recitais com a soprano Rita Marques e com o clarinetista Samuel Marques.

 

 

Inês Cavalheiro – Harpa

Inês Cavalheiro nasceu em Lisboa em 1997, tendo iniciado os seus estudos musicais na Academia de Música de Santa Cecília aos oito anos. Em 2010, ingressa na classe de harpa da Professora Ana Castanhito, na Escola de Música do Conservatório Nacional.

Mais tarde procede os seus estudos no Royal College of Music, em Londres, sobre a tutela da harpista Daphne Boden, e dos professores visitantes Marisa Robles e Stephen Fitzpatrick. Durante os seus estudos, Inês foi bolseira da fundação Lee Abbey London. Como parte da sua formação, participou em diversas masterclasses com harpistas e músicos de renome, incluindo, Isabelle Perrin, Jana Bouskova, Lisetta Rossi, Catherine Michel, Cristina Bianchi, Ernestine Stoop, Gwyneth Wentink, Mário Falcão, entre outros.

Da sua atividade performativa a solo, destacam-se as recitais no Palácio da Ajuda, o Cinema São Jorge, Coliseu dos Recreios, Convento de Tomar, Quinta do Ramalhão, St Mary Abbots Church, Austrian Cultural Center, Lee Abbey London e Salvi Harps Showroom em Londres.

Inês colabora regularmente com diversas orquestras, entre as quais se destacam colaborações Orquestra Orbis, Orquestra Sinfónica Portuguesa, London Mahler Orchestra, Saint Stephen Choir, London Shostakovich Orchestra, Lisbon Film Orchestra, entre outras. Num contexto académico,  Inês integrou a RCM Symphony Orchestra, RCM Phillarmonic Opera, Estágio da Orquestra Gulbenkian, tendo ainda participado no Global Audition Training Programme em 2018. Dentro das suas experiências, Inês trabalhou com maestros como Natalia Beale, Holy Mathieson, Michal Rosewell, Leonor Friend, Jacvan Steen, Joana Carneiro, João Paulo Santos, Jean-Sébastian Béreau.

Inês participou ainda em várias competições, tendo sido laureada com o primeiro prémio no Concours Français de la Harpe e Concurso de Harpa de Linda-a-Velha. Recebeu ainda o segundo prémio no Prémio Jovens Músicos. Inês recebeu ainda o prémio “Harp Prize” como aluna distinta do RCM.

 

 

Fátima Juvandes – percussão

Iniciou os seus estudos musicais na E.M.C.N. com o Prof. Carlos Voss.

Licenciou-se em Percussão com os Prof. Carlos Voss e Richard Buckley na ESML com média final de 17 valores.

Fez uma Pós-Graduação na Área de Formação de Professores na F. Psicologia e Ciências da Educação.

Foi membro efectivo da Orquestra Filarmonia das Beiras desde a sua formação.

Participa nas várias Orquestras do país como freelancer, sob a direcção de vários maestros.

Participou com a Orq. das Nações Unidas sob a direcção do Maestro Jordi Saval durante a temporada de Música Antiga e com a Orq. de Tóquio aquando os Encontros de Música Contemporânea na F. C. Gulbenkian.

Integra a Banda Sinfónica da P.S.P. desde 2002.

Desde Maio de 2002 que integra o GMCL onde participou na estreia de diversas obras de compositores na maioria portugueses. Apresentou “Le Marteau sans Maître” de P. Boulez em 2ª audição em Portugal.

Participou em Masterclasses com os Prof. E. Séjourné, Robert van Sice, Miguel Bernat, Ney Rosauro e Kunihiko Komori.

Participou em várias Acções de Formação para o Ensino da Música nas AECs:

“Músicos de Fraldas III e IV” sob a orientação dos Profs. Paulo Lameiro e Eduarda Carvalho; “Orientações Musicais para o 1º ciclo” no Conservatório D. Dinis sob a orientação dos Profs. Manuela Encarnação, Cristina B. da Cruz, Ana Ferrão e Francisco Cardoso, “O Ensino da Música no 1º Ciclo do Ensino Básico”, através da DGIDC-Ministério da Educação;

Já leccionou em vários Consevatórios de Música e Escolas Profissionais do nosso país.

Desde 2003  lecciona a disciplina de Percussão no Conservatório de Música D. Dinis e desde  2010 na Escola de Música do Conservatório Nacional.

Concluiu a Profissionalização em serviço na Universidade Aberta (2010) e está a terminar o Mestrado em Percussão na Escola Superior de Música de Lisboa.

 

COLABORADORES HABITUAIS

 

Paulo Amorim – Guitarra

Diplomado pela Academia de Amadores de Música de Lisboa, Royal College of Music e Guildhall School of Music and Drama de Londres, o guitarrista Paulo Amorim mantém, desde 1985, uma intensa carreira musical, tendo já actuado em nove países europeus bem como na América Latina (Brasil e Venezuela). Gravou igualmente para a Rádio e TV em Portugal, Espanha, Inglaterra e Venezuela. Como solista, tocou com a Sinfonietta de Lisboa, Orquestra de Câmara de Cascais e Orquestra de Paris-Mons, tendo igualmente sido galardoado nos Concursos Internacionais de Sevilha (1987) e “Andrés Segovia” de Granada, Espanha (1994).

Bolseiro do Governo Espanhol e da Anglo-Portuguese Foundation teve como profs. P. Valente-Pereira, José Tomás (Espanha), Robert Brightmore (UK) e F. Lopes-Graça (Composição).

Em 1999 gravou o seu 1º disco a solo, “Contrastes”, recebendo elogiosas críticas em vários países. Em 2004, subsidiado pelo Ministério da Cultura, gravou o seu 2º disco, com a obra integral para guitarra de F.Lopes-Graça, igualmente elogiada pela sua importância musical. Em 2005, é convidado para integrar o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, com quem desde então actuou em Portugal, Espanha, França, Itália e Holanda, e gravou 2  CD.

Em 2009, surge o convite (concretizado em 2011) da Fundação Hauser de Munique para gravar o 3º disco a solo (“Incógnito”), inteiramente preenchido com obras de P.Amorim e gravado num instrumento histórico de 1921, pertença da coleção privada da referida Fundação.

 

Hugo Santos – Trompete

Iniciou os seus estudos musicais na Banda de Moreira da Maia. Aos 13 anos ingressa no conservatório de Música do Porto na classe de trompete do professor Paulo Silva e três anos depois do professor Rui Brito com o qual acaba o 8º grau de trompete com a classificação de 16valores.

Frequentou master classes com prestigiados trompetistas como Allen Vizzutti, David Krauss, Phil Norris, Michael Sachs , John Miller, James West, Hedley Benson, Hakan Hardenberger , Jens Lindemann, Christopher Martin , Charles Schlueter, Wayne Bergeron, Manuel Laureano, Greig Murray, Fábio Brum entre outros.

Actuou em palco com diversas orquestras de jovens músicos como Orquestra Nacional dos Templários em 2001, Orquestra dos Conservatórios Nacionais de Música em 2002, Orquestra da Escola Superior de Música de Lisboa entre 2002 e 2006, Orquestra Sinfónica Juvenil 2003/04/05 entre outras.

Apresentou-se como solista com a Banda Sinfónica Portuguesa em Abril de 2006, e com a orquestra da Escola Superior de Música de Lisboa em Maio de 2007, onde executou o concerto de Henry Tomasi.

Realizou vários concertos de música de câmara com quinteto de metais e de trompetes entre os quais se destaca a participação no International Trumpet Guild de 2007 em Amherst, Boston.

Já actuou em palco com diversas orquestras profissionais Portuguesas como Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Sinfonieta de Lisboa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Portuguesa de Opera, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, OrchestraUtópica. Nestas teve a oportunidade de trabalhar sob a batuta de prestigiados maestros como, Lawrence Foster, Will Humburg, James Tugle , António Pirolli,  António Saiote, Vasco Pearce de Azevedo, Nikolai Lalov, Rui Massena,  Francisco Ferreira, Christopher Bochman, Giovanni Andreoli,  Alexander Lazarev, Donato Renzetti, Michael Zilm, Giancarlo Guerrero, Cesário Costa, Stanislaw Skrowaczewski, Jun Markl , João Paulo Santos , Pedro Carneiro, Joana Carneiro, Michel Corboz, , Simone Young, Susanna Malkki, Christopher Konig, Peter Rundel, entre outros.

Entre Junho e Agosto de 2007 foi chefe de Naipe de Trompete na Orquestra da Companhia Portuguesa de Ópera.

Entre 2005 e 2009, fez parte do corpo docente da Academia de Música Costa Cabral.

Fez parte ainda do corpo docente do Orfeão de Ovar, da Academia de Música de Torres Vedras (FISICA) e da Escola de artes da Sociedade Artística Musical dos Pousos nos anos de 2007/09.

Em Julho de 2007 termina a sua licenciatura, em Trompete , na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe dos professores Steve Mason e David Burt com media final de 17 valores.

Em Março de 2008 ganhou o concurso para solista B da Orquestra Nacional do Porto (contrato temporário até Outubro de 2008).

Foi professor de Trompete no 1º e 2º Estágios de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão realizados em Amarante.

Em Março de 2009 realizou provas na Escola Superior de Música de Lisboa onde foi admitido no Mestrado profissionalizado desta escola.

No ano lectivo de 2009/10 ganhou o concurso público para professor de trompete da Escola de Música do Conservatório Nacional, onde continua a leccionar as disciplinas de trompete e Música de Câmara.

Jaime Reis – Electrónica

1983.
5-12 anos – Estudou com António Tilly.
12-17 anos – Conservatório de Música de Seia.
17-22 anos – Lic. em Composição na Uni. de Aveiro, onde recebeu três bolsas de mérito e estudou com João Pedro Oliveira.
22-24 anos – curso de doutoramento em Ciências Sociais, na Fac. de Ciências Sociais e Humanas da Uni. Nova de Lisboa. 24anos – iniciou doutoramento em Ciências Musicais  (FCSH-UNL) orientado pelos professores Salwa Castelo-Branco e Emmanuel Nunes, cujos seminários de composição frequenta regularmente desde 2003 a par de outros cursos, nomeadamente, com Karlheinz Stockhausen.

Aos 19 anos organizou o seu primeiro festival: Dni Muzyki Portugalskiej w Krakowie, posteriormente, o Festival Dias de Música Electroacústica; tem proferido conferências e cursos em instituições como: Universidade de Woosuk – Coreia do Sul, Keio University – Tóquio, SciencesPo – Le Havre, UNICAMP – Campinas, UFBA – Salvador na Bahia, UFJF – Brasil, Cursos Stockhausen 2009 – Kürten, 42. Darmstadt Internationale Ferienkurse für Neue MusikInternational Summer School of Systematic Musicology; investiga INET-md; é docente em escolas como o Inst. Piaget – Almada, FCSH-UNL, EMNSC e  Conservatório de Música de Seia, onde também participa da direcção pedagógica.

 

PRODUÇÃO

Ricardo Mateus – violeta e coordenação artística

Nasceu em 1976 na cidade de Castelo Branco, tendo iniciado os seus estudos musicais no conservatório regional da mesma cidade com António Ramos e António Oliveira e Silva, com quem começou a estudar Violeta. Foi também aluno na Escola de Música do Conservatório Nacional, tendo concluído a Licenciatura em Violeta na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Alberto Nunes.

A sua formação foi orientada em diversos cursos de aperfeiçoamento e master-classes com Bruno Pasquier, Ana Bela Chaves, Gerard Caussé, Pedro Muñoz, Ceciliu Isfan e Antonieta Maestri.
Em 1995 foi finalista do Nível Médio do Prémio Jovens Músicos tendo sido distinguido com “Diploma de Mérito”.

Em Julho de 1998 participou na Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, ocupando o lugar de 2º Solista do naipe de Violas, sob a direcçao do Maestro Henri Gallois, tendo com esta orquestra participado em concertos em França, no Cairo, em Damasco, em Beirute e em Rabat, tendo como professor de naipe o Professor Bruno Pasquier.

Como músico convidado, já participou em concertos com Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Filarmonia das Beiras e Sinfonietta de Lisboa.

Integrou a digressão internacional  Transparente da Fadista Mariza tendo realizado mais de 250 concertos nos mais prestigiados palcos de todo o mundo entre os quais: Alte Oper em Frankfurt, Philarmonie em Colónia, Berliner Philarmonie em Berlim, Royal Festival Hall e Barbican em Londres, Carnegie Hall em Nova Iorque, Royce Hall-UCLA em Los Angeles, Olympia e Théatre des Champs Elysées em Paris, Sydney Opera House,  Dewan Fil. Petronas em Kuala Lumpur, Oriental Arts Center em Shangai, LG Arts Center em Seoul entre outros.

Em 2005 foi convidado a integrar o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa para ocupar o lugar do seu Mestre, António de Oliveira e Silva, membro fundador do GMCL onde trabalhou sob a direcção vários maestros tendo estreado obras de diversos compositores, tanto nacional, como internacionalmente (Itália, Inglaterra, Dinamarca, Croácia, Eslovénia, Espanha). Participou na gravação de quatro CDs do GMCL: três com obras de Jorge Peixinho (2007, 2010 e 2016) e em “Caminhos de Orfeu” (2012), com obras encomendadas e estreadas pelo GMCL. Gravou ainda no CD Música para Poesia Portuguesa  com música de  Clotilde Rosa (2008). No GMCL apresentou “Le Marteau sans Maître” de P. Boulez em 2ª audição em Portugal.

Desenvolve paralelamente à música erudita uma participação regular em concerto com músicos das mais variadas vertentes musicais, do fado ao Jazz e à música africana.

Atualmente, Ricardo Mateus é professor de Violeta e de Orquestra na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, com elevado reconhecimento artístico e pedagógico, contando com vários alunos seus premiados em concursos, quer em Voleta quer ainda em Música de Câmara.

Paralelamente, tem desenvolvido uma atividade regular no campo da música antiga, colaborando com a Camerata Joanina e com o Quarteto Santa Cruz.

É membro fundador do Quarteto Camões.

TÉCNICA

Fernando Santos

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